Vulcan: a exclusividade Aston Martin
A Aston Martin realizou o Vulcan com dois objectivos. Por um lado, permitiu mostrar uma nova linguagem de design e, por outro, apostou na exclusividade de um modelo que foi inspirada no "conceito XX" da Ferrari integrado no projecto "Corse Clienti".
Foi um risco e não temos dúvidas que muitos adeptos da marca torceram o nariz a um aspecto demasiado americano. Mas todos foram obrigados a aplaudir a eficácia aerodinâmica e a nobreza da mecânica, que propõe o mais potente motor aspirado do mundo: um V12 com 7.0 litros de cilindrada e 800 cv de potência.
Marek Reichman, o responsável pelo design da Aston Martin, admitiu na altura da apresentação que "esta é a nova linguagem do design dos nossos futuros modelos", o que mostra que este protótipo tem de ser visto como um marco na história da marca de Gaydon e mostrou que a Aston Martin continua a apostar na nobreza dos motores atmosféricos de alta cilindrada, renunciando à sobrealimentação e às opções híbridas. Foi assim com o Vulcan e talvez continue a ser da mesma forma com o AM-RB 001...
Este é um modelo mais do que exclusivo. Apenas foram produzidas 24 unidades com base no chassis do One-77, outro modelo de excepção. Como o Vulcan não cumpre as regras necessárias para uma utilização em estrada, os seus clientes apenas o podem utilizar em circuitos fechados. É uma opção semelhante à que a Ferrari assumiu para os modelos FXX. É um hiper-desportivo para coleccionadores e o seu valor actual vai muito para além dos 2,5 milhões (antes de impostos) pagos por quem o comprou...